Shutdown oficial nos EUA aumenta tensão nos mercados globais
É oficial: os Estados Unidos entraram em shutdown, a paralisação de parte dos setores do governo. A medida pode trazer consequências significativas, inclusive a possibilidade de não divulgação do relatório de empregos () desta sexta-feira, um dos indicadores mais importantes do mercado financeiro.
O presidente Donald Trump declarou que o shutdown pode ser positivo, já que poderia gerar uma “demissão em massa de pessoas pouco eficientes do governo”, aumentando ainda mais a polarização política e as incertezas sobre a economia norte-americana.
Reação dos mercados internacionais
Os índices de Wall Street iniciaram a semana no vermelho, refletindo o clima de cautela:
• : -0,35%
• Nasdaq: -0,41%
• : -0,29%
Na zona do euro, o sentimento foi levemente positivo, com o euro subindo 0,17%, após a divulgação da inflação abaixo do esperado, reforçando a perspectiva de alívio monetário no bloco.
No mercado de moedas, o dólar apresentou fraqueza global:
• DXY: -0,40%
• : -0,16%
• (rand sul-africano): -0,29%
Commodities: petróleo em queda, metais em alta
O petróleo segue pressionado pela aversão ao risco:
• WTI: -0,32%
• : -0,35%
Já as commodities metálicas mostraram força, com destaque para o ouro, que atingiu nova máxima histórica:
• : +0,74%
• : +0,21%
• : +0,17%
• Minério de ferro: -0,64%
Agenda econômica: volatilidade à vista
O calendário promete fortes movimentações:
• 9h15 – (variação de empregos privados nos EUA)
• 11h00 – e (indicadores de atividade nos EUA)
Com isso, a expectativa é de alta volatilidade nos mercados de câmbio.
Níveis técnicos do dólar (WDO ou DOL)
• Resistência principal: 5,376
• Suporte chave: 5,351
Se perder os 5,351, os próximos alvos ficam em 5,338, 5,329 e 5,310.
Por outro lado, se o dólar se firmar acima dos 5,376, os alvos de alta ficam em 5,400 / 5,398.
O dia promete.